Quem não se lembra do personagem Carlitos que, por meio de gestos, transmitia com perfeição o caráter refinado do mendigo mais famoso do cinema mudo? Seu criador, Charles Chaplin, dialogava nos filmes sem emitir um único som.

O mais curioso da linguagem do cinema mudo são, justamente, as sugestões sonoras propostas pelo artista, dadas as dificuldades técnicas que enfrentava na época. Guardada s as devidas proporções, é esse o objetivo desta obra: promover um turbilhão de reproduções sonoras, resgatando as informações gravadas em nossa memória ao longo de nossa existência, para contar histórias.

É uma proposta pedagógica divertida. E é isso que o autor Silvio Costta pretende: despertar em professores, pais e contadores de histórias a iniciativa de criar histórias permeadas de significados, por meio de improvisos, uso de onomatopéias e outros recursos sonoros. Para o leitor que se propuser a enfrentar esse desafio, o livro oferece exercícios deliciosos para serem desenvolvidos de modo individual ou em grupo. Quem quiser “escutar” os sons destas páginas, descobrirá que sempre podemos contar velhas histórias de um jeito totalmente novo. No lançamento do livro quem ganha a palestra é você!